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Pela primeira vez, TSE tem duas ministras negras em sessão plenária

Foi a quarta vez na história que a maioria dos julgadores foi composta por mulheres.

Por RONDONIATIVA em 09/05/2024 às 16:38:50

Foto: UOL Notícias

Pela primeira vez na história, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve a participação de duas mulheres negras como ministras em uma mesma sessão plenĂĄria, com a presença na bancada de Edilene Lôbo e Vera LĂșcia Santana AraĂșjo.

Ambas substituĂ­ram, nesta quinta-feira (9), os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, ausentes justificados.

Além delas, outras duas mulheres compuseram a bancada, as ministras CĂĄrmen LĂșcia, da cota do Supremo Tribunal Federal, e Isabel Gallotti, da cota do Superior Tribunal de Justiça. Foi a quarta vez na história que a maioria dos julgadores foi composta por mulheres


Completaram a bancada na sessão desta quinta-feira os ministros Raul AraĂșjo, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do TSE, que classificou a sessão como histórica.

"A bancada de julgamento de hoje realça que é crucial a superação da desigualdade de gĂȘnero e de raça nos espaços decisórios no Brasil. Vejo que uma sociedade assentada na desigualdade não tem um futuro próspero", disse a ministra Edilene Lôbo, a primeira mulher negra a assumir, em setembro de 2023, uma cadeira no TSE.

A ministra Vera LĂșcia, que participou de sua primeira sessão plenĂĄria, disse que "o registro dessa sessão histórica hĂĄ de renovar os compromissos com a cidadania e com a promoção da dignidade da pessoa humana como pressupostos garantidores de que sejamos, efetivamente, um Estado DemocrĂĄtico de Direito".

O ministro Gallotti, por sua vez, registrou que somente quando for alcançada a igualdade entre homens e mulheres na sociedade brasileira que o fato de ter uma bancada com maioria de mulheres "não serĂĄ mais notĂ­cia, como é hoje".

JĂĄ CĂĄrmen LĂșcia, recém-eleita presidente do TSE para o próximo biĂȘnio, enfatizou a diferença entre o ódio direcionado a homens e mulheres. "O discurso de ódio contra a mulher diz respeito sempre a uma desmoralização pessoal, sexual, que atinge o parceiro, a filha, o filho e que, portanto, desestimula até mesmo aquela mulher que teria coragem, vontade e vocação para se candidatar", afirmou.

O TSE também lançou, nesta quinta-feira, uma campanha de incentivo à participação feminina na polĂ­tica, com o slogan Mulher na polĂ­tica é outra história. O material audiovisual deverĂĄ ser veiculado em rĂĄdio e TV até 9 de junho.

Fonte: Agencia Brasil

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